quinta-feira, 29 de agosto de 2024

RIO GRANDE DO NORTE TAMBÉM PARTICIPA DA COLETA NACIONAL DE DNA ATRAVÉS DO ITEP/RN

Itep-RN participa de campanha nacional para coleta de DNA de familiares de desaparecidos

No Rio Grande do Norte, 501 desaparecimentos foram registrados apenas no primeiro semestre de 2024. As coletas de DNA estão sendo realizadas pelo Laboratório de Genética Forense (LGF) do ITEP/RN, com unidades em Natal, Mossoró e Caicó. Essas amostras serão comparadas aos perfis genéticos armazenados em bancos de dados estaduais e federal, que compõem a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos.

O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP/RN) está participando da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, uma iniciativa organizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A ação, que vai até o dia 30 de agosto, integra a Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, cujo objetivo é facilitar a localização e identificação de indivíduos desaparecidos em todo o país.

No Rio Grande do Norte, 501 desaparecimentos foram registrados apenas no primeiro semestre de 2024. As coletas de DNA estão sendo realizadas pelo Laboratório de Genética Forense (LGF) do ITEP/RN, com unidades em Natal, Mossoró e Caicó. Essas amostras serão comparadas aos perfis genéticos armazenados em bancos de dados estaduais e federal, que compõem a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos.

O chefe do Laboratório de Genética Forense do ITEP/RN, Fabrício Fernandes, explica que “a coleta do material genético permite a comparação com DNA disponível nos bancos de dados de todo o país”. Ele cita um exemplo em que uma família do Rio Grande do Norte, através da campanha, conseguiu descobrir que seu familiar desaparecido havia falecido em Santa Catarina.

As informações sobre pessoas desaparecidas no Brasil são obtidas a partir de duas principais fontes: o Sinesp-VDE e o Relatório Estatístico das Autoridades Centrais. Esses dados estão acessíveis no site da campanha.

A legislação atual garante que as amostras de DNA fornecidas voluntariamente pelos familiares serão utilizadas exclusivamente para a identificação dos desaparecidos, protegendo a privacidade e os direitos das famílias.

A próxima fase da campanha será voltada para a coleta de impressões digitais e material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida, além da análise de impressões digitais de corpos não identificados armazenadas em cada unidade federativa. Os dados coletados farão parte do Banco Nacional de Perfis Genéticos, que realiza o cruzamento dessas informações em nível nacional.

Entre janeiro e agosto de 2024, 45.670 pessoas foram registradas como desaparecidas no Brasil, das quais 29.498 eram homens e 15.833 mulheres. No mesmo período, 30.016 pessoas foram localizadas, o que ressalta a importância da campanha e da continuidade dos esforços na identificação de desaparecidos em todo o país.

Fonte: O Poti News


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