sábado, 12 de dezembro de 2020

EXTREMA DIREITA CRESCE NO MUNDO COM A PANDEMIA

Pandemia pode elevar risco de 'extremismo de extrema direita'

Nos últimos anos, o extremismo islâmico foi considerado a principal ameaça à segurança no mundo. E, como tal, recebeu toda a atenção de governos e da imprensa. Porém, nos últimos anos, a violência do tipo envolvendo outros atores cresceu e está disparando alguns alarmes quase esquecidos nos departamentos de segurança: trata-se do extremismo de extrema direita.

No início de outubro, quando o FBI (polícia federal americana) deteve um grupo de homens ligados a milícias de extrema direita que planejavam sequestrar a senadora Gretchen Whitmer, muitos se perguntaram se não havia se subestimado a ameaça desses grupos.

Poucos dias depois, um relatório do Agência de Segurança Nacional dos EUA tratou do tema. "Como secretário, estou preocupado com qualquer forma de extremismo violento (...), no entanto, estou particularmente preocupado com grupos extremistas violentos de supremacistas brancos que têm sido excepcionalmente letais em seus ataques abomináveis", afirmou Chad Wolf, secretário interino da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Os dados apresentados no documento são contundentes: quase 70% dos atentados e conspirações que o país sofreu nos primeiros oito meses do ano se enquadram na "supremacia branca", categoria enquadrada na extrema direita. Nestes ataques morreram 39 pessoas.

E a Agência de Segurança Nacional emitiu um alerta: esse extremismo de "supremacia branca" continuará sendo "a ameaça mais persistente e mortal no país" daqui em diante.

Fonte: BBC News Mundo


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