segunda-feira, 27 de outubro de 2025

BRASÍLIA 200 GRAUS: O DIA EM QUE UM SENADOR TIROU A VIDA DE OUTRO EM PLENO PLENÁRIO

Pai de Collor de Melo já matou um senador em pleno plenário

Em 4 de dezembro de 1963, o Senado Federal foi palco de uma tragédia sem precedentes. O senador alagoano Arnon de Mello, pai do futuro presidente Fernando Collor de Mello, sacou uma arma durante uma sessão e atirou em direção ao também senador alagoano Silvestre Péricles, com quem mantinha uma longa rivalidade política.

O disparo, no entanto, não atingiu o adversário: a bala acabou ferindo mortalmente o senador José Kairala, do Acre, que estava sentado logo atrás. O episódio provocou pânico no plenário e grande repercussão nacional.

Testemunhas afirmaram que ambos os políticos costumavam andar armados, temendo agressões mútuas, e que as trocas de ofensas eram frequentes nas sessões.

O caso foi levado à Justiça, e Arnon de Mello foi absolvido sob a alegação de legítima defesa presumida, retomando seu mandato no Senado logo após o julgamento. Décadas depois, seu filho Fernando Collor de Mello chegaria à Presidência da República, tornando o episódio ainda mais simbólico na história política do país.

Fonte: curioverso.com



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