sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

ESPECIALISTA DIZ QUE O CONSUMO DE ÁLCOOL DE PESSOAS ACIMA DE 65 ANOS É ALTAMENTE PREJUDICIAL A SAÚDE

Médico revela a Idade em que você deve parar de beber álcool

O consumo de álcool, independentemente da idade, pode ser prejudicial à saúde, mas existe uma fase da vida em que os efeitos negativos aumentam

O consumo de álcool, independentemente da idade, pode ser prejudicial à saúde, mas para pessoas com mais de 65 anos, os efeitos negativos são ainda mais graves. Pesquisas mostram que o álcool está relacionado ao aumento do risco de Alzheimer e outras formas de demência, exigindo cuidados redobrados a partir dessa faixa etária.

O impacto do álcool no cérebro envelhecido

Segundo o neurologista Richard Restak, após os 65 anos, o cérebro começa a perder neurônios mais rapidamente, e o consumo de álcool pode acelerar essa degeneração. Restak recomenda a abstinência total de álcool nessa fase da vida para proteger as funções cognitivas.

Em seu livro The Complete Guide to Memory: The Science of Strengthening Your Mind, ele afirma que a preservação dos neurônios é fundamental para reduzir os riscos de demência, dado que, após os 65 anos, o risco de desenvolver esse tipo de condição aumenta consideravelmente, dobrando a cada cinco anos.

Álcool como fator de risco para demência

O consumo excessivo de álcool é identificado como um dos 14 fatores de estilo de vida que aumentam as chances de desenvolver demência. Além disso, o abuso prolongado de álcool pode levar à Síndrome de Wernicke-Korsakoff, uma forma específica de demência associada à deficiência de tiamina (vitamina B1), que é essencial para a saúde cerebral.

Essa deficiência ocorre porque o álcool interfere na capacidade do corpo de absorver nutrientes vitais, agravando os danos cerebrais. A ligação entre o álcool e doenças como Alzheimer reforça a importância de controlar ou evitar completamente o consumo.

Outros efeitos do álcool

Além de aumentar o risco de demência, o consumo de álcool pode contribuir para o desenvolvimento de doenças graves, como problemas no fígado, no coração e distúrbios psiquiátricos. Essas condições, somadas à fragilidade natural do envelhecimento, podem comprometer ainda mais a qualidade de vida dos idosos. A ingestão frequente de álcool também pode mascarar sintomas de outras doenças ou dificultar o controle de condições preexistentes, como hipertensão e diabetes, que são comuns na terceira idade.

Fonte: Macajuba Acontece


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