Bolsonaro nega golpe e defende anistia a “pobres coitados” do 8 de Janeiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou neste domingo (25) que houve tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2024. Defendeu um projeto de anistia aos “pobres coitados” do 8 de Janeiro.
As declarações foram feitas durante discurso no ato realizado na avenida Paulista neste domingo (25). O ex-chefe do Executivo disse que busca “pacificação”, “passar a borracha no passado” e uma “maneira de viver em paz”. Afirmou que, depois de deixar a Presidência, saiu do país e não buscou questionar o resultado das urnas.
“[Busco] É uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil. Agora, nós pedimos a todos 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia para que seja justiça no nosso Brasil”, declarou.
Bolsonaro afirmou que quem depredou o patrimônio público deve pagar, mas que as penas “fogem ao mínimo da razoabilidade”.
“Nós não podemos entender o que levou poucas pessoas a penarem tão drasticamente”, declarou.
O ex-presidente reforçou que há uma tentativa de perseguição política. Afirmou que leva “pancada” desde antes das eleições de 2018 e que passou 4 anos perseguido. “E essa perseguição aumentou sua força quando deixei a Presidência da República. […] Saí do Brasil e essa perseguição não terminou”, declarou.
“É joia, é a questão de importunação de baleia, é dinheiro que teria mandado para fora do Brasil. É tanta coisa que eles mesmos acabam trabalhando contra si”, disse. Declarou que, agora, adversários políticos citam uma tentativa irreal de golpe. “O que é golpe? É tanque na rua, arma, conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Nada disso foi feito no Brasil”, afirmou.
Bolsonaro afirmou que para a adoção de um estado de sítio é preciso convocar os conselhos da República e da Defesa. “Isso aconteceu? Não”. Disse também que seria necessário mandar uma proposta para o Congresso. “É o Parlamento que decide se o presidente pode ou não editar um decreto de estado de sítio”, declarou.
Fonte: Portal Grande Ponto
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