sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

BRASIL ENTRA NO SELETO GRUPO DE PAÍSES QUE LANÇAM SATÉLITES ESPACIAIS: FOGUETE BRASILEIRO SERÁ PIONEIRO NA AMÉRICA DO SUL

Governo financia foguetes brasileiros para lançamentos de satélites

Duas empresas foram selecionadas para fabricar foguetes de pequeno porte capazes de lançar nano e microssatélites em órbita baixa

Por meio de uma chamada pública realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), diversas empresas aeroespaciais brasileiras apresentaram propostas para o desenvolvimento de um novo foguete lançador de satélites para a órbita baixa da Terra.

O ministério avaliou, entre outros pontos, o grau de inovação de cada projeto apresentado e seu impacto de médio e longo prazos – incluindo o potencial de geração de empregos e a capacidade de internacionalização. Foram analisadas, também, a experiência e a capacidade técnica e operacional das concorrentes.

E duas propostas foram selecionadas – ambas apresentadas por grupos liderados por empresas de tecnologia aeroespacial de São José dos Campos (SP). Esses projetos serão custeados com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sob acompanhamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), vinculada ao MCTI, e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Essa iniciativa tem o objetivo de trazer o apoio da iniciativa privada para o cumprimento de um marco de fundamental importância para o programa espacial do Brasil: ter um veículo lançador capaz de, a partir do território nacional, colocar em órbita um satélite também brasileiro.

Os contratos foram anunciados nesta quarta-feira (13), durante solenidade em Brasília, com a presença da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e do presidente da FINEP, Celso Pansera, entre outras autoridades.

A ideia envolve o desenvolvimento de um veículo lançador de pequeno porte capaz de levar ao espaço nano e microssatélites.

Para isso, os grupos liderados pela Akaer Engenharia e pela CENIC vão receber um aporte de cerca de R$185 milhões cada, nos próximos três anos, para investir em seus respectivos projetos – um dos maiores contratos de subvenção econômica à inovação já celebrados no país.

Fonte: Olhar Digital


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