O Caldo de Cana de Ceará-Mirim é considerado, por lei estadual, Patrimônio Cultural e Imaterial do Rio Grande do Norte
Lei n. 10.679 de 11 de fevereiro de 2020
A origem do consumo do caldo de cana está ligada à própria exploração da cana-de-açúcar e ao processo de produção da cachaça, que foi aprimorado desde a descoberta do vinho da cana, conhecida como garapa azeda, logo após a chegada da cana-de-açúcar ao Brasil, no século XVI.
A cana-de-açúcar é, talvez, o único produto de origem agrícola destinado à alimentação que ao longo dos séculos foi alvo de disputas e conquistas. A planta que dá origem ao produto encontrou lugar ideal no Brasil. Durante o Império, o país dependeu basicamente do cultivo da cana e da exportação do açúcar. Calcula-se que naquele período da história, a exportação do açúcar rendeu ao Brasil cinco vezes mais que as divisas proporcionadas por todos os outros produtos agrícolas destinados ao mercado externo.
O caldo de cana, comercializado no mercado central junto com o pão doce, é secular na região de Ceará-Mirim, sendo uma famosa bebida típica até os dias atuais. Vários outros locais na cidade vendem o produto, que hoje algumas pessoas já adicionam o limão para dar melhor sabor.
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