quarta-feira, 5 de julho de 2023

EXCLUSIVO PORTAL METRÓPOLES: A FARRA AÉREA DO CLÃ BOLSONARO

Portal Metrópoles tem acesso a farra das passagens aéreas da família Bolsonaro

Listas de passageiros mantidas até agora sob sigilo e um conjunto de mensagens internas obtidas com exclusividade pelo Metrópoles mostram que, durante o governo Bolsonaro, a então família presidencial usou aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de eventos privados, como cultos religiosos, e para transportar amigos, parentes, pastores e até um cachorro de estimação.

COMO A FAMÍLIA BOLSONARO USOU E ABUSOU DE AVIÕES DA FAB PARA CUMPRIR COMPROMISSOS PRIVADOS E AGENDAS POLÍTICAS QUE NADA TINHAM A VER COM O GOVERNO

MENSAGENS INÉDITAS MOSTRAM MILITARES DO GSI TENDO QUE SE VIRAR PARA ENCAIXAR AS DEMANDAS DE MICHELLE, CARLOS E JAIR RENAN BOLSONARO NOS PLANOS DE VOO DAS AERONAVES OFICIAIS

PASTORES E AMIGOS DA FAMÍLIA APARECEM NAS LISTAS DE PASSAGEIROS. ATÉ A CACHORRA DE EDUARDO BOLSONARO EMBARCOU EM UM DOS VOOS

A CERTA ALTURA, OFICIAIS ENCARREGADOS DE ORGANIZAR AS VIAGENS SE MOSTRARAM PREOCUPADOS COM OS ABUSOS

Voando em uma zona cinzenta das regras que regulam os voos oficiais, as frequentes demandas do clã por jatinhos chegaram a preocupar os próprios militares envolvidos nas missões.

Com base em dados oficiais do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República relativos aos quatro anos em que Jair Bolsonaro esteve no Palácio do Planalto, a reportagem mapeou mais de 70 viagens da família — todas feitas sem que o próprio Bolsonaro estivesse a bordo.

Foram 54 voos da então primeira-dama Michelle Bolsonaro, 10 do vereador Carlos Bolsonaro, o filho 02 do agora ex-presidente, e 7 de Jair Renan Bolsonaro, o 04.

Para além de informações sobre essas viagens, como detalhes dos deslocamentos e as listas detalhadas dos passageiros convidados, mensagens de um grupo de WhatsApp usado como canal oficial de comunicação pelos funcionários do GSI encarregados de providenciar os jatinhos revelam que os pedidos eram tratados como verdadeiras ordens — tudo sob a coordenação de altos oficiais das Forças Armadas que chefiavam o setor.

Fonte: Portal Metrópoles


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