A linguagem na era da velocidade da comunicação
Somos diariamente bombardeados com uma quantidade enorme de textos, o que nos obriga a ser seletivos.
Textos longos, conhecidos nas redações como 'braguilha de padre', desvirgulados, gongóricos, prolixos, são evitados pelo leitor.
Não raro nos deparamos com textos até razoáveis quanto ao conteúdo; mas sofríveis quanto à forma.
Quem escreve tem a legítima pretensão de ser lido. Para tanto, deve redigir com leveza, humor e simplicidade.
O saudoso Mário Moacir Porto gostava de dizer: "Que difícil é escrever fácil".
Recomendo: prefira a crítica ao elogio. Este, cega, corrompe. Àquela - notadamente, quando honesta, sincera e bem intencionada - corrige, enriquece, aperfeiçoa, abre os olhos de quem passa a ver que não via.
Por derradeiro, mas não por fim, dir-se-á que a comunicação de hoje exige textos diretos, concisos, objetivos, e não podem tirar o fôlego do leitor.
Fonte: Ricardo de Moura Sobral – Advogado e escritor
Nenhum comentário:
Postar um comentário