Mãe acusa padre de assediar filho de 14 anos na Grande Natal
Um padre do conjunto Jardim Petrópolis, em São Gonçalo do Amarante, município da Região Metropolitana de Natal, está sendo acusado de assediar sexualmente um adolescente de 14 anos. A denúncia foi feita pela mãe do menino inicialmente ao Blog do Gustavo Negreiros. Ela contou que soube do episódio pelo próprio adolescente, que telefonou para ela apavorado para buscá-lo na igreja, no último domingo (16). No mesmo dia, a mãe registrou um Boletim de Ocorrência.
De acordo com o relato fornecido pela mãe, o padre teria chupado a orelha do adolescente e beijado no pescoço. Em casa, após o assédio, o garoto teria mostrado as conversas que vinha tendo com o sacerdote pelo WhatsApp.
A mãe disse à reportagem da TV Ponta Negra já ter alertado o filho sobre a amizade com o padre, pois o menino contava que após sair das missas o sacerdote levava o adolescente e mais dois amigos para lanchar. Segundo ela, há alguns dias o adolescente teria dito que o padre ofereceu R$ 200 para que ele “trabalhasse no dízimo e nas ofertas anotando o nome das pessoas que contribuíam”.
A mãe contou ainda que entrou em choque com o relato do filho e decidiu interromper a missa para questionar o padre sobre o assunto. “Subi no altar e pedi explicações. Como o padre não falou comigo, falei para toda igreja o que ele fez com meu filho. Muitas pessoas me criticaram, mas recebi apoio de muita gente também”, afirmou a mãe.
Na tarde desta terça-feira (18), a mãe e o filho serão ouvidos pelo delegado de São Gonçalo do Amarante, Rafael Câmara.
Após a realização da denúncia, a Arquidiocese de Natal encaminhou a seguinte nota:
A Arquidiocese de Natal informa que tomou conhecimento de acusações relacionadas a um suposto caso de assédio sexual, envolvendo um menor, praticado por um membro do seu clero diocesano.
Considerando-se vítima de calúnia e difamação, o sacerdote registrou Boletim de Ocorrência em desfavor da acusação.
No entanto, dada a grave importância do assunto, a Arquidiocese de Natal assegura que se dedicará a apurar acuradamente a verossimilhança dos fatos e aplicará as medidas e procedimentos previstos no Direito Canônico. Em vista da tutela da Verdade e da Justiça, a Igreja se coloca, em espírito de colaboração, à disposição das autoridades civis.
Fonte: Portal Grande Ponto
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