terça-feira, 21 de junho de 2022

BRASIL AVANÇA EM SEU PARQUE DE ESTALEIROS

O Brasil fechou um acordo multimilionário para operações na Antártida e construirá um navio de apoio diesel-elétrico antártico

O impressionante navio de apoio antártico vai operar no outono e verão na Antártida com capacidade para 95 pessoas a bordo

O evento no Arsenal da Marinha no Rio de Janeiro no dia 13 foi histórico para o Brasil e trouxe a assinatura de um acordo para a construção do navio de apoio às operações especiais da Antártida na Antártida, prometendo gerar de 500 a 600 empregos diretos e mais de 6.000 empregos indiretos. O navio, concedido ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), será alimentado por diesel e eletricidade e é capaz de suportar uma tripulação de 95 pessoas, incluindo 26 pesquisadores para explorar os segredos do continente.

Este navio deve ser construído até 2025 e deve ter 93,3 metros de comprimento e 18,5 metros de largura, com a independência para trabalhar por 70 dias sem problemas. A construção deste navio vai impulsionar a indústria naval e estimular a economia neste setor. A EMGEPRON, em parceria com a Marinha do Brasil, estará à frente do projeto.

Durante o evento com a presença de ministros, membros da Marinha do Brasil e das empresas interessadas, foi anunciado que a construção do navio deve seguir o modelo utilizado em missões anteriores como "Ary Rongel". No entanto, o novo modelo terá algumas características aprimoradas de acordo com as necessidades das operações antárticas no Brasil.

O acordo assinado na segunda-feira (13) estipula que a construção deve ser realizada em território nacional e abrange uma estrutura capaz de operar no outono e verão durante as missões na Antártida. No entanto, este navio será construído no estaleiro Jurong-Aracruz (EJA) no Espírito Santo e deve gerar entre 500 e 600 empregos diretos e mais de 6.000 empregos indiretos.

A Empresa de Gestão de Projetos Marinhos (EMGEPRON), a Polar 1 Shipbuilding SPE Ltd. em parceria com a Marinha do Brasil será responsável pela implantação deste novo projeto. No entanto, a equipe técnica precisará de muita visão para construir uma estrutura reforçada capaz de quebrar mantos de gelo e navegar em grandes campos de gelo, e aumentar a segurança para a tripulação.

A EMGEPRON arrecadou um total de R$ 740 milhões para a construção deste novo navio diesel-elétrico, que promete grandes descobertas científicas nas terras geladas da Antártida. Isso porque o navio terá novas estruturas que aumentam a segurança de operações como guindastes modernos, controles mais sofisticados e sistemas de navegação modernos.

Fonte: Finanças Brasil


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