DEPOIS DE NÃO QUERER ENTREGAR EXAMES NEM O VÍDEO DA REUNIÃO, BOLSONARO DIZ QUE NÃO ENTREGA SEU CELULAR NEM POR ORDEM DA JUSTIÇA
O presidente Bolsonaro detesta apresentar provas. Não queria mostrar o teste de coronavírus, não queria mostrar o vídeo da reunião, e agora diz que não entrega seu celular nem que seja obrigado pela justiça.
O celular de Bolsonaro e do filho Carlos Bolsonaro
O ministro do STF Celso de Mello encaminhou para o procurador-Geral da República, Augusto Aras, três notícias-crime para parecer da PGR. Em uma delas, deputados de oposição pediam que o presidente fosse ouvido, no caso da interferência na Polícia Federal, e que fossem confiscados os celulares de Jair e de Carluxo.
Bastou o assunto se tornar público para o General Heleno se apresentar com a nota mais sem noção, talvez de toda a sua carreira militar. Uma ameaça pública e clara de um golpe.
“O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do país.
O gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
Declaração de Bolsonaro em entrevista a Jovem Pan:
“Peraí: um ministro do STF querer o telefone funcional de um presidente da República que tem contato com líderes do mundo… tá de brincadeira, comigo?”.
“Me desculpe senhor ministro, Celso de Mello. Retira o seu pedido, que meu telefone não será entregue. O que parece que o senhor quer com isso? É que fique cozinhando agora lá a entrega do meu telefone. Ninguém vai pegar o meu telefone”, disse o presidente à rádio.
FONTE: BLOG DA THAÍSA GALVÃO
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