ARQUEÓLOGA JOANA FREITAS DIZ QUE SEGUNDA EPIDEMIA SERÁ ECONÔMICA
Todos sabemos que momentos como os que vivemos são devastadores a vários níveis. Em tempos de guerra, como se costuma dizer, enterraram-se os mortos e cuidam-se os vivos. No entanto, a arqueóloga Joana Freitas alerta que depois da nuvem de pó assentar, "teremos que lidar com a epidemia econômica, com a recessão e empobrecimento. Todos os momentos são de alteração de políticas como nos foram ensinando outros eventos históricos".
Joana Freitas refere que ainda é muito cedo para se saber exatamente quais serão as consequências mas não duvida que elas vão existir.
"É praticamente utópico achar que depois de todo este cenário não iriam existir mudanças. Obviamente o seu grau vai depender diretamente do tempo que a crise pandêmica durar. Mas teremos que estar cientes que haverá danos econômicos elevados e sociais também.", frisa a arqueóloga.
A arqueóloga alerta que momentos de crise deixam profundas marcas nas sociedades e que normalmente perduram no tempo.
Há no entanto, segundo Joana Freitas, cenários mais globais que trazem mudanças maiores.
Há muitas mudanças que se podem esperar. A história, por sua vez, ensina que há pormenores a que devemos dar atenção.
Concluindo, "Este gênero de acontecimentos são propícios a uma onda de solidariedade e união iniciais. Há uma preocupação global. Depois há separações quando a cooperação for ao nível econômico. Temos o exemplo da união europeia e veremos como ela vai lidar com todo este caso, porque ou realmente revela coesão ou então irá sofrer muitas fissuras.”
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