quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

CRISE FINANCEIRA SE INSTALA DE VEZ NO ABC

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PRESIDENTE DO ABC DIZ QUE PODE VENDER ÔNIBUS DO CLUBE PARA ALIVIAR AS FINANÇAS

O presidente do ABC, Fernando Suassuna, afirmou que poderá vender o ônibus pertencente ao clube, caso as finanças do alvinegro cheguem a uma situação emergencial. A declaração do dirigente foi dada durante entrevista ao programa “Segunda Bola”, da 87 FM.

De acordo com Suassuna, devido ao déficit acumulado que o time possui nas finanças, se a situação financeira for agravada, a venda do automóvel não está descartada. Segundo o presidente, os custos do veículo também influenciariam na decisão.

“Se o ABC precisar, vai vender o ônibus também. É um ônibus que está lá. Tem um motorista que tem um custo. Vocês sabem que motorista desse veículo é mais caro. Se a gente não tiver condições, vamos fazer isso. Preciso que todos ajudem, em vez de ficar cornetando e fofocando”, contou.

Por determinação judicial, o ABC não pode negociar patrimônios que estejam inscritos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do clube. Conforme informado pelo membro da comissão executiva do time Wilton Gomes, há a possibilidade de o ônibus estar no meio desses bens nominais ao alvinegro.

Com relação ao valor que o automóvel seria vendido, o presidente foi claro e afirmou que não seria entregue por um valor inferior ao seu custo. Para chegar a um montante equivalente ao custo do ônibus, Suassuna disse que irá olhar na tabela de custos.

“Vamos ver pela tabela. Não será vendido por menos do que ele vale”, informou.

Um dos maiores problemas enfrentados pelo clube, assim como grande parte dos times do futebol brasileiro, é a arrecadação de receitas para que o balanço seja positivo. Segundo Wilton Gomes, por não conseguir cobrir as despesas em aberto na temporada anterior, o clube teve que transferi-las para este ano.

“Eram R$ 3 milhões que precisávamos em 2019. Como não conseguimos, pulou para 2020 e uma hora teremos que pagar”, relatou.

A maior problemática para os cofres do alvinegro estão nas dívidas trabalhistas. Um ponto de destaque nestes débitos é que boa parte dos atletas reclamantes pouco atuou pelo time e alguns tiveram breves passagens ainda em 2015.

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